Olá pessoal, faz tempo que não apareço por aqui em? Pois é, andei muito ocupado, problemas pra resolver, muitas coisas pendentes, saúde um pouco comprometida e tantas outras coisas me afastaram um pouco do Shugames. E como eu só gosto de escrever quando me sinto bem para tal, acabei deixando um pouco de lado o blog. Mas isso tende a mudar no futuro...
Falando sobre o futuro, vou aproveitar pra anunciar que, em 2013, novos consoles devem pintar aqui no Shugames! A minha idéia era incluí-los já nesse ano, mas como tudo acabou complicando, não deu tempo para elaborar nada. Então, em 2013, teremos por aqui, além do Nintendo DS, também o Nintendo 64 e o Game Boy (Color e o normal). Novidades em Retronados, Retronados de Bolso e os famosos Challenges vão pintar também, mas nada decidido ainda.
Bom, o assunto de hoje não é sobre nenhum jogo específico, mas uma lista deles, uma lista dos jogos que joguei em 2012! Claro que não é uma lista COMPLETA, mas sim, uma lista que escolhi a dedo cada um dos jogos, cujos sistemas vão desde PC até Nintedinho, Saturn e até mesmo o Xbox 360. Assim como no ano passado, resolvi de última hora participar do meme que envolve quase toda a blogsfera retrô-gamística e aqui está a minha listinha também!
Minecraft

Eu, como muitos por aí, julgava esse jogo sem nem ao menos conhecê-lo. Afinal, o que um game com gráficos medíocres, um sistema tosco de combate e todo coloridinho poderia oferecer além de um bom calmante para dormir? A resposta veio quando resolvi baixar essa coisa e acabei tão envolvido que não conseguia jogar mais nada além dele...
Eu sei, alguns vão criticar e dizer que Minecraft não passa de uma tentativa barata de criar um mundo randômico onde sua principal missão é sobreviver, noite após noite. Mas o jogo, pelo menos sob o meu ponto de vista, vai muito além disso. Em Minecraft as coisas não estão prontas como em 90% dos jogos. Você não tem armas, você não tem ferramentas, você não tem nem onde se esconder caso apareça algum ser nocivo. E é nesse mundo que você é cuspido, do tipo "se vira, nerdão". E, vou lhes confessar uma coisa: o jogo é apaixonante.

Nas primeiras jogadas é comum você ficar bastante perdido, mas existem muitos sites dedicados à Minecraft que ensinam os macetes iniciais, como pegar materiais para fazer ferramentas como picaretas ou machados, ou até mesmo escolher um bom local para montar seu primeiro "acampamento" para sobreviver à primeira noite. Minecraft é um jogo de sobrevivência, que se transforma numa exploração desenfreada e que se desenvolve para o já manjado "salve o mundo" nas horas finais. Mas, até chegar lá, vão-se aí um mundo gigantesco e explorável ao extremo, ferramentas tão variadas que você ficará perdido no que usar e tantos inimigos que planejar as mínimas ações, como explorar aquela caverna recém encontrada no pé da montanha, acaba se tornando um trabalho rotineiro.
Lego Pirates of Caribbean

Eu sempre gostei dos jogos da série Lego, desde o PS2. E no X360 não foi diferente. Como ainda não pude experimentar o bem avaliado Lego Batman 2, eu terminei o jogo das pecinhas baseado no filme dos Piratas do Caribe. A fórmula é a mesma de sempre, cuja qual, na minha opinião, apesar de começar a dar sinais de desgaste, ainda diverte bastante. Colete moedas (os famosos Studs), junte milhões delas enquanto passa as fases e destrave os vários personagens do filme que perambulam pelo cenário. Confesso que a maior diversão desses jogos é tentar fazer 100% nas fases.
Mass Effect

Esse ano me marcou por dois motivos distintos: a "descoberta" de Minecraft e de Mass Effect. O jogo da Bioware sempre esteve disponível, eu sempre via e lia coisas ótimas a respeito da série, principalmente sobre o segundo jogo, mas nunca sequer tinha jogado ou visto nada da história. Pois bem, resolvi pegar o primeiro game, contrariando algumas pessoas que diziam que o segundo era muito melhor e blábláblá. Enfim, eu sempre gostei de começar séries de jogos pelo início, mesmo que nos primeiros games tudo ainda seja bastante limitado.
Mass Effect acabou se tornando o único jogo que eu jogava no meu X360. A história é tão envolvente, mas tão bem trabalhada que era IMPOSSÍVEL eu começar outra coisa. Eu queria saber onde ia dar aquela sidequest, ou então qual o propósito de algum personagem, os conflitos que algumas decisões minhas iriam gerar no futuro do game, etc.

Tudo em Mass Effect é de bom a excelente. À começar pela história, muito bem contada, com personagens únicos e riquíssimos! Shepard, apesar de protagonista, é apenas a ponta do iceberg. Os outros personagens roubam a cena em muitos momentos, principalmente se você for como eu e buscar em cartas, manuscritos ou itens as origens de cada raça. O jogo é um convite ao estudo, é quase como um Star Wars renovado, com personagens novos, realmente únicos e suas histórias de vida.
Não vou revelar nenhum spoiler, por isso eu peço encarecidamente: joguem Mass Effect. Ele tem um sistema meio arcaico de combate (uma das reclamações do Gagá, por sinal), alguns problemas gráficos, mas é um jogo tão bem acabado que fica difícil largar dele enquanto não ver o fim ou terminar todas as sidequests de algum lugar novo.
Dead Island

Dead Island foi outra grata surpresa nesse ano. Como estava se muita coisa pra jogar e queria algo novo, fui atrás do game e não me arrependi. A história gira em torno de uma ilha paradisíaca que, por algum motivo (que ainda não descobri por completo, pois ainda não terminei o game) acabou infestada por zumbis. A contaminação se espalhou por todas as partes da ilha e não é raro encontrar grupos de pessoas tentando sobreviver ao holocausto zumbi em barricadas e casas abandonadas. Tais pessoas estão ali para um propósito no jogo, que é dar as sidequests para o jogador evoluir seu personagem e conseguir novas armas.
O que chama a atenção em Dead Island é um conjunto de fatores: primeiro, é um game de zumbi, mas é num paraíso tropical, algo inédito para o tema. Armas de fogo? Raríssimas, assim como sua munição! Em Dead Island o negócio é se virar com armas de ataque corporal, como machados, porretes, facas e todo tipo de arma branca. Aí entram os diversos itens encontrados em malas, mochilas, latões e caixas jogados pelo cenário.

Com um porrete, um monte de arame e estando num certo nível, com alguns trocados é possível montar um taco reforçado com arame farpado e sair despedaçando a fuça de zumbis enquanto tenta encontrar novas rotas na gigantesca ilha. E por falar em tamanho, o jogo é ENORME! Sério, quando terminei o primeiro capítulo, no resort, achei que iria continuar dali. Pois o jogo me joga num vilarejo maior que o resort, CHEIO de novas quests, zumbis diferentes, itens e tantos detalhes que fiquei dias até conseguir me localizar naquele lugar. Sinceramente, se o conceito de inferno foi usado como pano de fundo para Dead Island, posso dizer que os produtores acertaram em cheio!

No começo, é relativamente fácil derrubar zumbis com chutes e porradas. No segundo capítulo, a coisa começa a feder, com o perdão do trocadilho. É preciso um certo planejamento para sair matando por aí e resolver as missões. Em uma delas, por exemplo, um cidadão nos pede para religar o sistema de auto-falantes da cidade, para que consigam transmitir e/ou entrar em contato com algum possível sobrevivente. O problema é que tais auto-falantes estão no alto de prédios e casas. Encontrar uma escada, no meio de um mar de casas destruídas e com uma legião de zumbis querendo sua pele não é uma das tarefas mais simples, posso garantir.
Outland

Outro game muito bacana que descobri por acaso. Outland saiu em disco pelas mãos de sua criadora, Ubisoft, junto com mais dois games num Triple Pack. De longe, é um dos jogos de plataforma mais criativos que já tive o prazer de jogar. Quem conhece Ikaruga e sua mecânica de jogo vai se sentir em casa em Outland. Tudo porque o personagem interage com duas forças, representadas pelas cores azul e vermelha, de forma que uma é o oposto da outra. Enquanto o guerreiro está vermelho, não pode atacar ou cruzar algum campo onde haja luzes, inimigos ou rajadas azuis e vice versa. Com base nisso, espere encontrar verdadeiros infernos em fases adiantadas, onde programar saltos, ataques e avanços acaba sendo primordial para o sucesso. Um jogo imperdível!
Streets of Rage Remake

Se a Sega não fez, alguém foi lá e fez. E fez muito bem feito, diga-se de passagem! Streets of Rage Remake saiu pelas mãos da Bomber Games, um grupo de pessoas que decidiu, sem nenhum apoio, lançar algo que a Sega já deveria ter feito há anos. Para tal, usaram sprites antigos, refizeram outros, juntaram tudo dos 3 games da série e criaram um verdadeiro MONSTRO beat'em up! Com vários personagens pra escolher (alguns destraváveis, como Mr. X), um sem número de fases com possibilidades de caminhos E finais diferentes e inimigos dos mais variados possíveis, essa versão é a definitiva e uma espécie de relíquia única do gênero. Se quer um beat'em up completo, Streets of Rage Remake é o jogo.
Legend of Oasis

Conseguir fazer um Retronado de Legend of Oasis foi uma das coisas que mais me agradaram nesse ano. Eu havia tentado começar o jogo no passado, mas como a emulação do Saturn ainda é meio complicada, meu antigo PC não aguentou (não aguentou mesmo, deu uma travada tão memorável que precisei formatar o danado...). Agora, com um PC novo, finalmente consegui emular satisfatoriamente o querido console da Sega e finalizei essa verdadeira jóia da Ancient. Quem gosta de jogos tipo Alundra ou Zelda, é uma obrigação jogar não só esse, mas sua "sequência" para o Mega Drive também (Beyond Oasis).
Monster Tale

Na onda da emulação, esses dias atrás resolvi pegar pra emular o DS de uma vez por todas. Eu já havia terminado o Castlevania Dawn of Sorrow no saudoso no$GBA, mas sempre achei esse emulador uma chatisse (esse negócio de não aumentar a tela por meios normais é um porre). Enfim, encontrei outro ótimo emulador (DesMume) e comecei a baixar alguns games que, vez ou outra, via pessoas recomendando. E Monster Tale foi uma dessas recomendações, mas sem muito alarde. Com a premissa de um "Metroidvania", fui atrás do jogo e descobri um game bastante simpático, simples e criativo, que mistura muito bem os gêneros de Metroid e dos novos Castlevanias com muita qualidade.

Apesar da simplicidade e linearidade extrema, o jogo tem seus segredinhos. Tudo é baseado no seu personagem, no monstrinho que ele encontra e na sua evolução. Nisso entram telas de status, ganho de experiência, novas habilidades, etc, agregando até mesmo um pouco de RPG ao jogo. Como pretendo falar sobre jogos do DS em 2013, em breve vou lançar uma análise dele aqui no Shugames e vocês vão conferir de perto como funciona essa pequena jóia. No mais, recomendado!
Super Metroid

Super Metroid sempre foi um grande pecado meu. Era um jogo que eu sempre ia MUITO longe, mas nunca terminava de fato. Dessa vez, cerca de um mês atrás, eu peguei pra valer e terminei de uma vez por todas esse jogo. Dá pra ter noção o quanto esse jogo influenciou Symphony of the Night e outros Castlevanias: Super Metroid tem um sistema tão bom de avanço que recompensa o jogador pela exploração, ao invés da linearidade que tomou conta dos jogos hoje em dia. Faltam jogos assim atualmente, principalmente nos consoles de mesa.
Shatterhand

Shatterhand foi um dos últimos jogos que joguei nesse ano. Eu não o terminei, mas avancei bastante a ponto de decorar algumas fases. O jogo nem parece de NES, tanto que os gráficos são tão bons que podem facilmente serem confundidos com algum sistema 16 bits. A mecânica é simples, basta socar tudo na tela, juntar uma grana e coletar letras para formar algum ser robótico que te ajuda nas batalhas. Bastante recomendado, mas não espere moleza nenhuma.
Blogs participantes:
- Gamer Caduco (http://gamercaduco.com/)
- Vão Jogar! (http://vaojogar.com.br/)
- Revista Game Sênior (www.gamesenior.com.br/)
- Video Game.etc (http://videogame.etc.br/)
- Marvox Brasil (http://marvoxbrasil. wordpress.com/)
- GLStoque (http://www.glstoque.com.br/)
- Shu Games (http://shugames.blogspot.com. br/)
- Retro Players (http://www.retroplayers.com. br/)
- The Twosday Code (http://yoritoshi.wordpress. com/)
- Passagem Secreta (http://passagemsecreta.com/)
- Cosmic Effect (http://cosmiceffect.com.br/)
- Shugames (http://shugames.blogspot. com.br/)
- Nostallgia (http:// olhamaemeublogdevideogames. blogspot.com.br/)
- Edi (FZ2D) Retro Reviews (http://edireviews.blogspot. com/)
- Forum SEGA Forever (http://segaforever.forum- livre.com/)
- Fúria: blog sobre games (http://furia94.wordpress.com/ )
- Zir0 Video Game Nerd (http://emulaziro.blogspot. com/)
- Espaço João Roberto (http://espacojoao.blogspot. com/)
- Retro Journey (http://retrojourney.wordpress.com/)