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Meme Gamer: O que Você Jogou em 2014?

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2014... um ano cheio de controvérsias, recheado de dúvidas, apoiado em planos que afundaram e... ops, chega de divagar sobre minha vida e problemas pessoais. Hoje, meio que re-inaugurando o Shugames 2015 (essa deve ser a décima quinta reinauguração do blog, mas, enfim...), resolvi, a pedido (quase escrevi peido) do meu colega Diogo Batista, contar sobre alguns jogos que joguei em 2014. Pois, se eu não apareci por aqui no blog pra atualizá-lo como sempre fiz, é porque andei muito ocupado realmente...


2014 não foi lá um ano que conheci muitos jogos INESQUECÍVEIS, por assim dizer. Joguei muita velharia, a mesma velharia de sempre, pra ser sincero, mas conheci algumas jóias que vale a pena destacar nesse mar infindável de jogos cada vez mais parecidos entre si (leia-se: jogos com radarzinho em algum canto, cheio de letrinhas que simbolizam missões, uma mais idiota que a outra). Se o mercado de games atual anda numa mesmice de dar dó, alguns jogos se destacaram por trazer algumas novidades bem vindas para nós, jogadores.

Shovel Knight
Onde joguei: PC



O primeiro jogo que quero destacar é o singelo Shovel Knight, um remanescente dos melhores plataformas do NES. Tanto seu visual, quanto sua dificuldade característica e até seu sistema de som (músicas, efeitos sonoros, etc) são tão agradáveis aos ouvidos e olhos que seria impossível eu não citá-lo aqui.



Joguei de cabo a rabo quando peguei ele no PC, mas não consegui matar o último chefe, pois já estava sem paciência (acreditem, paciência foi o "item" que mais me fez falta nesse ano desgraçado que passou). O jogo é um autêntico game de plataforma, misturando alguns resquícios de RPG com muita, mas MUITA exploração de cenários em busca de dinheiro, jóias e baús escondidos.

Castle of Illusion Remake
Onde joguei: Xbox 360



Falando em velharia recauchutada, aproveitei minha ingressão na LIVE do Xbox 360 e comprei algumas coisinhas que sempre quis jogar, mas nunca tive a oportunidade por estar privado de tal rede online. Castle of Illusion Remake foi um deles. Confesso: gostei pra caralho do game, mas não supera nem de longe o original. Os controles ficaram um pouco estranhos, Mickey é tão leve quanto uma pluma de ganso montanhês (wat?) e saltar com ele requer um bocado de prática nas fases finais. Mas o jogo compensa com muito fan service (no caso, retro service) no que diz respeito às fases antigas todas refeitas.



Tudo está lá, desde a floresta enigmática, o mundo dos brinquedos, a biblioteca com suas xícaras de chá, a caixa de doces (a fase mais bonita do jogo inteiro) e o castelo da bruxa. Só senti falta da fase da fábrica de doces, que está presente somente na versão do Master System. Sério, aquela montanha lá é tão sem graça quanto a versão original...

Guacamelee
Onde joguei: Xbox 360



Outro game que joguei bastante foi Guacamelee. Misturando o melhor de Metroid com muito humor numa história absurda, o jogo prende qualquer um que goste do estilo plataforma. O visual e as músicas foram os mais inovadores, pra mim, desse ano. Os quebra cabeças são ótimos também, uma pena o jogo ser tão curto.

Darksiders II
Onde joguei: Xbox 360



Esse ano eu também resolvi tirar alguns atrasos de vida, e um dos jogos que decidi pegar pra ir até o fim foi o Darksiders II, a tão falada sequência de um dos melhores jogos da geração PS3/X360. E vou lhes dizer uma coisa, ô joguinho arrastado que é esse! Nem de longe ele lembra a genialidade do primeiro, com áreas intercaladas de forma inteligente. Aqui tudo virou um mapa gigantesco, onde usar o cavalo é imprescindível e mesmo assim você vai se cansar de cavalgar.



O jogo tem uma arte incontestável, mas é cansativo, é muita missão paralela, calabouços parecidos demais entre si e puzzles bestas. Fora que, muitas vezes, você fica perdido sem saber pra onde ir devido ao jogo ser tão absurdamente grande. Só terminei mesmo pra não deixar pra trás, mas não me empolgou nem um pouco.

Dark Souls II
Onde joguei: Xbox 360



Dark Souls foi um dos jogos que mais joguei e curti dessa geração que passou. Dark Souls II não foi diferente. Tendo acesso à LIVE, comprei os 3 DLCs e terminei todos. Ainda acho Dark Souls I superior em muitos aspectos ao segundo game, principalmente na dificuldade, mas isso não tira o brilho do segundo game, que facilitou em algumas coisas, mas continua casca grossa e impiedoso com quem se arrisca a jogá-lo. Uma dupla de jogos que define a geração pra mim.



Devo salientar uma coisa antes de terminar o post: teve um dia que cheguei em casa, cansado do trabalho, ainda ter que dar atenção ao meu filhote, resolvi, após ele dormir, jogar alguma coisa pra relaxar. Acabei indo parar no SNES (no Snes9x, no caso) e comecei a brincar com o Power Rangers do mesmo. E que sensação boa me acometeu ao jogar esse joguinho tão simples e cativante. Fui do começo ao fim e nem percebi a hora voar. Foi prazeroso, foi divertido, esqueci do mundo e caí de cabeça no game. Fazia MUITO tempo que não experimentava essa sensação e foi justamente com um jogo tão "pobre" pros padrões atuais.

Aí entra um assunto que devo abordar no ano que vem, talvez já no começo do ano: até onde precisamos que os jogos cheguem para nos divertir? Será que precisamos realmente de 1080p, 60 frames por segundo, gráficos foto realistas, consoles caros, redes robustas, mídias suportando 10, 20, 30 GB de dados, etc? Pois foi com um joguinho de 1994 que, naquela noite cansativa, me diverti horrores como há ANOS eu não fazia. Mas, tal discussão fica pro ano que vem, que já está dobrando a esquina.

Parceiros que estão participando da brincadeira:
• Arquivos do Woo • QG Master System • New Old Players • Santuário Mestre Ryu



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